[noticia] Em Natal, loja oferece smart TV por R$ 279 e causa confusão ao dizer que errou preço na etiqueta
A venda de TVs LCD de 55 polegadas em um supermercado na Zona Sul de
Natal gerou uma confusão entre consumidores e representantes da loja.
Aconteceu na tarde deste sábado (12). É que a etiqueta indicava que
televisor custava R$ 279. Segundo a loja, o preço estava errado e o
certo deveria ser R$ 2.999. Como as vendas foram impedidas, o
estabelecimento foi autuado e tem 10 dias para se defender.
Oito clientes tentaram adquirir as TVs pelo preço da etiqueta.
Entretanto, os vendedores impediram a compra assim que perceberam o
preço. O Procon foi acionado e autuou a loja. O G1 tentou falar com a direção do supermercado, mas não conseguiu contato.
Um dos clientes impedidos de fazer a compra foi o administrador de
empresas Alan Rodrigo Conceição Alves. Ele contou que os funcionários da
loja não deixaram que ninguém levasse as TVs. “Um vendedor arrancou a
etiqueta da mão de uma mulher, mas ela já tinha tirado uma foto”,
relatou.
"A loja não vendeu e foi autuada pelo Procon, que deu 10 dias para que o
supermercado explique o que houve. Se ficar entendido que nós estamos
certos, a loja terá que nos vender pelo preço que foi anunciado. Ou,
ainda pode tentar fazer um acordo conosco", disse Alan.
A etiqueta indicava o preço de R$ 279, com possibilidade de ser
dividido em até 10 vezes sem juros, ou em 24 vezes com acréscimo.
O coordenador geral do Procon, Cyrus Benavides, afirma que, por lei, os
consumidores têm o direito de levar o produto com o preço em acordo com
o que é exibido na loja. Ele afirma que os fiscais do Procon foram ao
local e ordenaram que o supermercado cumprisse a lei. Apesar disso, a
empresa se negou.
Nesse caso, o órgão lavra um flagrante, indicando que o estabelecimento
cometeu oito infrações - número correspondente à quantidade de pessoas
que se disseram prejudicadas. Em seguida, é aplicada uma multa de acordo
com o faturamento da empresa. “Nesse caso, deve girar em torno de R$
500 mil”, estimou Benavides.
O coordenador do Procon orienta que as pessoas que se sentirem lesadas
na situação ainda podem procurar o Juizado Especial para tentar efetivar
a compra.
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